quarta-feira, 29 de junho de 2011

PROGRESSAO

Prezados Professores
Boa tarde

"A melhor maneira de prever o futuro é criá-lo" (Peter Drucker)
Inicio este e-mail, revivendo a célebre frase de Peter Drucker, considerado como o pai da Administração moderna, para iniciar o resultado da reunião que tivemos hoje com o nosso Reitor.
Como todos ja sabiam, hoje pela manha e inicio da tarde no Campus Juiz de Fora estivemos reunidos com o nosso Reitor Mário Sérgio e a Diretora de Gestão de Pessoas.
Em resumo, o resultado foi positivo e o Reitor a partir de várias argumentações, assinou um despacho dando a progresssão.
Os professores afetados por tal medida ja podem protocolar pedido de concessão da progressão em requerimento baseado no despacho 01//2011/reitoria de 27/06/2011. A diretoria de Gestão de Pessoas passara maiores informações.
Em anexo envio fotos da assinatura do Reitor. Peço aqueles que tiraram as fotos com todo o grupo presente que socialize a mesma por meio do e-mail.



O que poderemos tirar de tudo isso?

A lição clara.

NÓS PROFESSORES precisamos nos mobilizar mais parar discutir a nossa carreira de EBTT, pois o nosso futuro só depende de NÓS. A luta não é dentro do Instituto somente é junto ao MEC e ao MPOG. Temos que ter clareza disso. Há muitas "batalhas" ainda....a "Guerra" não terminou...
Não podemos deixar toda esta mobilização esfriar.

A LUTA CONTINUA
Abracos a todos
--

Prof. M.Sc. Wildson Justiniano Pinto

Economista, Educador do IF Sudeste de Minas Gerais – Campus Rio Pomba

Departamento de Gestão

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Coordenador Curso de Administração

Coordenador Proeja FIC Campus Rio Pomba

domingo, 26 de junho de 2011

MOTIVAÇAO x EDUCAÇAO ATUAL

Um ambiente escolar extremamente competitivo - e voltado para testes de ingresso na universidade - está prejudicando a vida de muita gente. O diagnóstico não partiu de educadores indulgentes ou de adolescentes preguiçosos: mereceu um editorial da prestigiosa revista Science, publicação da Associação Americana para o Avanço da Ciência.
A autora, Deborah Stipek, da Faculdade de Educação da Universidade Stanford, em Palo Alto, na Califórnia, estuda a motivação dos jovens no ambiente escolar há 35 anos.
Na terça-feira passada, durante uma entrevista, ela recordou o dia em que a sua filha chegou em casa, comemorando: 'Nunca mais vou estudar francês.' A garota tinha acabado de fazer uma prova que a auxiliaria a concorrer a uma vaga no sistema de ensino superior americano. 'Ficou claro que não estava interessada em dialogar com outras culturas, em viajar ou em adquirir uma habilidade útil para a vida', pondera Deborah.
Para a pesquisadora de Stanford, os jovens são treinados para obter um excelente desempenho em testes de múltipla escolha. Também são animados a enfeitar seu incipiente currículo com atividades esportivas ou cívicas que rendam um perfil atraente aos olhos das principais universidades do Estados Unidos, como Harvard, Colúmbia, a própria Stanford. Nada contra o desempenho extraordinário nos exames ou contra atividades fora das quatro paredes da sala de aula. Mas Deborah aponta que há algo de aberrante na educação focada em resultados mensuráveis, currículos e rankings.
Segundo ela, em nome da eficácia administrativa da preparação para os exames, sufocam-se, por exemplo, a alegria do aprendizado, uma visão construtiva dos próprios erros e a formação de uma personalidade madura e equilibrada.
Um sistema racional - pois ninguém pode negar que atinge seu objetivo principal: produzir especialistas em provas -, mas pouco razoável. Afinal, 'prejudica vidas que poderiam ser promissoras de outra forma', como afirma textualmente o editorial.
Filme. A autora não esconde sua fonte de inspiração: um documentário lançado há um ano nos Estados Unidos, em que ela mesma foi entrevistada. O título do editorial na Science ('Educação não é uma corrida') representa uma clara referência ao título do documentário: Corrida para Lugar Nenhum.
A obra cinematográfica não está sendo exibida nas grandes salas - apesar do interesse das distribuidoras -, mas em escolas, universidades e igrejas. Depois das sessões, é comum que se organizem discussões públicas.
A ideia do documentário, ainda pouco conhecido no Brasil, partiu de Vicki Abeles, uma advogada sem experiência com câmeras. Ela percebeu na filha o efeito do estresse escolar e decidiu registrar sua visão do problema.
A obra lhe rendeu certa notoriedade. Foi ao programa de entrevistas de Oprah Winfrey, na TV americana. Também visitou o presidente americano Barack Obama, na Casa Branca.
Soluções. Para Deborah, não bastariam mudanças pontuais. Seria necessário alterar o modo como funcionam universidades, colégios e até mesmo famílias.
A coordenadora do Centro de Pesquisas sobre a Infância e a Adolescência da Unesp de Araraquara, Maria Beatriz de Oliveira, concorda. 'A situação descrita pelo editorial da Science se aplica perfeitamente à realidade brasileira dos vestibulares', afirma a psicopedagoga.
'Normalmente, a pressão mais forte ocorre dentro de casa', aponta Maria Beatriz. Alguns pais criam um sonho para o futuro dos filhos e pretendem realizá-lo a qualquer custo. 'Passei as últimas duas décadas explicando para pais que seus filhos não terão fracassado se não passarem no vestibular concorrido de certas universidades.'
'Sucesso na vida não requer um diploma em uma das dez universidades (de maior prestígio)', confirma Deborah. 'Precisamos ensinar aos pais a vantagem de um rol maior de universidades na sua lista de opções.'
Ver a educação como um produto, e não como um processo, seria a raiz dos males, segundo Maria Beatriz. 'Você deixa de olhar para o bem da pessoa concreta e começa a se preocupar só com resultados', aponta.

Por Alexandre Gonçalves, estadao.com.br, Atualizado: 26/6/2011 0:11

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Ser ou não ser bom aluno?

Ser ou não ser bom aluno?

Creio que a pergunta que intitula o meu texto, embora corriqueira entre os
agentes da educação, não seja tão simples de ser entendida e principalmente respondida.
É obvio que a maioria absoluta das pessoas de bom senso vai dizer que sim!
Ser bom aluno ainda vale à pena! Porém, conseguimos perceber a dimensão desse
questionamento? Digo isso pelo seguinte: Quais são os modelos de escolas e quais os
modelos nelas existentes? Existem padrões a serem seguidos? Se eles existem, sabemos
decodificá-los a fim de transformar nossas práticas em potencialidades? E o que
ensinar? Pra quê?
Estas e outras perguntas fazem parte da órbita questionadora daqueles que realmente se preocupam com a educação?
Meu objetivo aqui não é adentrar e nem direcionar o meu argumento a favor
de qualquer linha de pensamento ou atitude já posta como prática metodológica.
Considero-me, porém, mais um desses que se preocupa com a trajetória dos alunos
principalmente na educação básica. Então, também digo: SIM, vale à pena ser bom
aluno! No entanto tenho algo a dizer:
Embora as escolas sejam plurais em seus objetivos e metodologias, os alunos
ainda são dispostos a um regime de preparação para os vestibulares. Isso é fato e
inquestionável. A partir daí surge a principal bifurcação de idéias acerca do principal objetivo das escolas: preparar para os concursos ou para a vida?
O dilema, porém, é que insistimos em responder uma pergunta que precisa ser
direcionada aos alunos e posteriormente respondermos tantas outras que por ventura
vierem a nos fazer. Afinal, quantas não foram as vezes que tive de responder os muitos
porquês da Química e suas aplicações. Talvez essa situação seja um dos entraves da
educação moderna: ensinar única e exclusivamente para o cotidiano! Ou seja, será que
tudo o que é ministrado nas escolas só se tornará interessante para o aluno se for algo contextualizado e articulado com as necessidades do dia a dia?
Creio que o bom aluno é o que consegue perceber e administrar as premissas
de uma educação viva e para com a vida. Assim, é imprescindível ele se perceber no
processo seletivo que o cerca.
Na primeira aula de 2011, tive um discurso simples e claro com os meus alunos: “Estejam sempre entre os melhores! Seja em qualquer etapa ou em qualquer
instituição!” É sabido que nos próximos anos o Ensino Superior no Brasil estará tão
sucateado quanto hoje é o Ensino Médio. Afinal, qual a finalidade do Ensino Médio se
não para servir de pré-requisito para o Vestibular? O mesmo problema será evidente
quando o recém graduado estiver disponível para um mercado extremamente exigente
e sedento de bons profissionais. Mas cuidado! Boas notas apenas é UM sinal de que
o aluno fez bem o seu dever de casa durante sua vida de estudante.
Uma nota 10 está longe de ser o quesito máster para o profissional de excelência. Do que adianta um “super nota 10” se ele não sabe se comunicar adequadamente? E se ele não for criativo ou articulador?
Posso dizer com certeza, que ser bom aluno e conseqüentemente bom profissional é desfrutar de posições ousadas e que transcendem o automático, do terno e gravata e dos status superficiais. Também sabemos o quanto as empresas nacionais e internacionais, com faturamentos bilionários, dependem da criação e da
problematização vinda de jovens empreendedores, criativos e entusiastas.
O profissional do futuro deverá criar e resolver problemas, propor soluções inovadoras e que girem sempre em torno do ser humano.
Então, preocupe-se com o futuro! Com o seu e com o dos demais!Lembre-se,
porém, que o futuro é conseqüência de um presente bem vivido e organizado. Seremos
lembrados e referenciados no futuro a partir de nossas escolhas feitas hoje!
E é preciso coragem para começar a fazer tais escolhas. Ser bom aluno é uma delas!
Se dentre os milhares de livros que você já leu, nenhum deles fez você refletir
sobre a vida e nem te tornou uma pessoa melhor, pare de ler!

(Autor desconhecido)

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Nem Cristo aguentaria ser professor!

Nem Cristo aguentaria ser professor!

O Sermão da montanha (*versão para educadores*)

Naquele tempo, Jesus subiu a um monte seguido pela multidão e, sentado sobre uma grande pedra, deixou que os seus discípulos e seguidores se aproximassem.

Ele os preparava para serem os educadores capazes de transmitir a lição da Boa Nova a todos os homens.

Tomando a palavra, disse-lhes:
- Em verdade, em verdade vos digo:

- Felizes os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus.
- Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.
- Felizes os misericordiosos, porque eles...?

Pedro o interrompeu:
- Mestre, vamos ter que saber isso de cor?

André perguntou:
- É pra copiar?

Filipe lamentou-se:
- Esqueci meu papiro!

Bartolomeu quis saber:
- Vai cair na prova?

João levantou a mão:
- Posso ir ao banheiro?

Judas Iscariotes resmungou:
- O que é que a gente vai ganhar com isso?

Judas Tadeu defendeu-se:
- Foi o outro Judas que perguntou!

Tomé questionou:
- Tem uma fórmula pra provar que isso tá certo?

Tiago Maior indagou:
- Vai valer nota?

Tiago Menor reclamou:
- Não ouvi nada, com esse grandão na minha frente.

Simão Zelote gritou, nervoso:
- Mas porque é que não dá logo a resposta e pronto!?

Mateus queixou-se:
- Eu não entendi nada, ninguém entendeu nada!

Um dos fariseus, que nunca tinha estado diante de uma multidão nem ensinado nada a ninguém, tomou a palavra e dirigiu-se a Jesus, dizendo:
- Isso que o senhor está fazendo é uma aula?
- Onde está o seu plano de curso e a avaliação diagnóstica?
- Quais são os objetivos gerais e específicos?
- Quais são as suas estratégias para recuperação dos conhecimentos prévios?

Caifás emendou:
- Fez uma programação que inclua os temas transversais e atividades integradoras com outras disciplinas?
- E os espaços para incluir os parâmetros curriculares gerais?
- Elaborou os conteúdos conceituais, processuais e atitudinais?

Pilatos, sentado lá no fundão, disse a Jesus:
- Quero ver as avaliações da primeira, segunda e terceira etapas e reservo-me o direito de, ao final, aumentar as notas dos seus discípulos para que se cumpram as promessas do Imperador de um ensino de qualidade.
- Nem pensar em números e estatísticas que coloquem em dúvida a eficácia do nosso projeto.
- E vê lá se não vai reprovar alguém!
E, foi nesse momento que Jesus disse: "Senhor, por que me abandonastes..."