quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

A sala de aula do futuro

Ela é, ao mesmo tempo, sala de aula, biblioteca, laboratório de ciências, sala de artes e laboratório de informática Lá tem internet wi-fi e computadores. Iluminação controlada, uma cópia de um esqueleto e de um torso humano, uma placa solar, uma pilha caseira, armários e um microscópio. Também tem um quadro digital touch screen e várias mesas que acomodam três pessoas (além do computador). Todas essas características formam a sala de aula inteligente, projetada para um modelo de educação do futuro (entenda como ela funciona no infográfico abaixo). E o professor? Também está lá e tem a função de relacionar todas essas mídias através de um ensino multidisciplinar. Na sala inteligente, os alunos não usam carteiras, mas sentam-se em grupos de três em estações de trabalho e tornam-se os autores de seu próprio aprendizado.
Segundo Carvalho Neto, o aprendizado que a escola de hoje permite é centrado na comunicação verbal e visual, que seriam o topo de uma pirâmide muito mais ampla. Esses saberes, no entanto, não são suficientes para educar o aluno contemporâneo. Para um ensino completo, que transcende decorar fórmulas e teoremas, seria necessário, além desses processos, o uso de mídias (áudio, TV e vídeo), vivências (em excursões e exposições), demonstrações ao vivo, dramatizações e experimentações dos mais variados tipos (diretas ou simuladas). Para o aluno aprender, segundo essa concepção, é preciso que ele experimente.
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI12447-15254,00-A+SALA+DE+AULA+DO+FUTURO.html

Projeto de lei quer limitar número de alunos por sala

Especialistas afirmam que a medida pode melhorar o aprendizado, principalmente para alunos que têm dificuldades
As recomendações que podem virar lei:
Jardim da infância (de 3 a 4 anos) Até 15 alunos por sala

Pré-escola (de 4 a 5 anos) Até 20 alunos por sala

Ensino fundamental (1ª à 5ª série) Até 25 alunos por sala

Ensino fundamental (6ª à 9ª série) Até 30 alunos por sala

Ensino médio Até 35 alunos por sala
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/1,,EMI105822-15228,00.html

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

MENS SANA: Alunos abandonam ensino regular

MENS SANA: Alunos abandonam ensino regular

Alunos abandonam ensino regular

FERNANDA LEONEL E
JACQUELINE SILVA
Repórteres TRIBUNA DE MINAS

O crescimento vertiginoso no número de alunos na Educação de Jovens e Adultos (EJA) na rede pública municipal de Juiz de Fora, que saltou de 1.051 em 2006 para 4.642 neste ano, reflete o fracasso do ensino regular, incapaz de manter o estudante em sala de aula. Conforme a secretária de Educação, Eleuza Barboza, a tendência é observada em nível nacional e representa hoje um dos principais desafios dos gestores públicos da área. Ela informa que a maioria dos estudantes do EJA no município é jovem e abandonou prematuramente o sistema regular. Entre as principais explicações para a migração em massa estão a necessidade de ingressar no mercado de trabalho, o desestímulo após sucessivas reprovações e a avaliação de que o EJA é um caminho mais rápido para obter o diploma dos ensinos fundamental e médio, já que cada série pode ser feita em seis meses, ao invés de um ano. No entanto, a maioria esmagadora dos jovens que lotam as salas de aula do programa não consegue alcançar a meta. Conforme dados da PJF, essa modalidade de ensino tem índice de 40% de evasão e 35% de reprovação. “Apenas 25% dos estudantes conseguem concluir o curso. O EJA constitui uma sucessão de fracassos, que a gente tem que dar um jeito de resolver”, reconhece Eleuza.

A estudante Vanessa da Silva Rodrigues, 16 anos, é um exemplo deste quadro. Matriculada na oitava série do Centro de Educação de Jovens Geraldo Moutinho, no Centro, ela tenta recuperar a reprovação no ensino regular. “Levei bomba no ano passado e, para não atrasar na escola, optei pelo EJA. Minha mãe apoiou a decisão”, diz. Acelerar a conclusão dos estudos também é o objetivo da jovem Maria Aparecida da Costa, 19, que cursa a oitava série da mesma escola. “Tive que parar de estudar, porque engravidei. Fiquei dois anos afastada, e, agora, preciso ganhar tempo.” Já o estudante Samuel Francisco Rodrigues, 21, tem um histórico que envolve cinco repetências no ensino regular e a necessidade de ingressar no mercado para gerar renda. “A vida, às vezes, é complicada, tive que trabalhar e deixei a escola. Agora estou de volta, buscando um caminho mais rápido para concluir os estudos, porque quero um emprego melhor”, conta o jovem que está na quinta série.

‘Inversão de modelo atrofia educação’
O aumento crescente de jovens que poderiam cursar as séries regulares pela Educação de Jovens e Adultos (EJA) é criticado por educadores, que ressaltam as inúmeras desvantagens da tendência, cujos reflexos afetam tantos os alunos quanto o próprio sistema. O especialista em pedagogia da aprendizagem da Universidade de São Paulo (USP) André Lemos Trigueiro ressalta que essa “inversão do modelo educacional” transforma a educação de jovens e adultos em um atalho para o diploma. “Além de ter consequências negativas para a formação do aluno, atrofia o sistema educacional, na medida em que desvaloriza as instituições tradicionais.”

A coordenadora do grupo de estudos e pesquisas em educação de jovens da Universidade de Campinas (Unicamp), Sônia Giubilei, destaca a possibilidade de falta de vagas para quem realmente se enquadra no perfil da modalidade de ensino e a discrepância de uma sala de aula cheia de garotos que poderiam estar no ensino regular. “Os jovens são mais ágeis, e o EJA causa um certo desânimo neles; ao mesmo tempo em que cria a sensação, nos mais velhos, de que eles são lentos. É uma lacuna muito grande do ponto de vista da pedagogia.” José Absalão da Silva Filho, supervisor da Divisão de Atenção Educacional da Superintendência Regional de Ensino (SRE), destaca que o trabalho dos professores também é afetado, porque, “embora os conteúdos trabalhados no ensino regular e no EJA sejam os mesmos, a metodologia de ensino é diferenciada para cada faixa etária”.

Programas tentam barrar saída de estudantes
Apesar de menor, o número de estudantes na Educação de Jovens e Adultos (EJA) na rede estadual, responsável pelo ensino médio, também é significativo. Conforme o supervisor José Absalão da Silva Filho, 989 pessoas foram matriculadas nesta modalidade de ensino neste ano em Juiz de Fora. Já na rede privada, são cerca de 693 estudantes. Cientes dos problemas relacionados à explosão no número de matrículas no EJA, município e Estado buscam estratégias para combater a evasão dos alunos, tanto do ensino regular, quanto do programa. “O EJA é um balão que está inchando, mas só tem entrada. Estamos diante do desafio de salvar o ensino regular”, define a secretária de Educação, Eleuza Barboza.

Ela conta que o município vem investindo em projeto especiais. Desde agosto, por exemplo, a pesquisadora em desenvolvimento humano, com formação em neurociências, psicologia e antropologia, Elvira de Souza Lima presta consultoria ao Poder Público e aos professores. “Ela é internacionalmente conhecida, e está nos ajudando a enfrentar os desafios,” diz Eleuza. A secretária também argumenta que o município investe na alfabetização dos estudantes, tanto por meio de trabalhos quanto valorizando o material de estudo. “Se o aluno sabe ler e escrever aos 8 anos, tem mais chance de seguir os estudos regularmente”, avalia.

Transferência de recursos
Projetos como o Poupança Jovem, do Governo de Minas, e ProJovem Urbano, realizado em parceria entre o Governo federal e a Prefeitura de Juiz de Fora, têm foco nos estudantes da rede pública que não concluíram os ensinos médio e fundamental, respectivamente. As estratégias para tentar manter esses alunos em sala de aula passam por atividades extracurriculares, culturais e de qualificação profissional, mas têm como ponto forte a transferência de recursos. No caso do Poupança Jovem, o aluno que conclui o ensino médio recebe uma poupança no valor de R$ 3 mil. Já no ProJovem, cada aluno tem direito a auxílio mensal de R$ 100.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Mau Humor ajuda na inteligencia

O mau humor pode deixar a inteligência mais afiada. Pelo menos é o que sugere um estudo recente publicado na revista científica Australasian Science. Segundo o pesquisador responsável pelo estudo, o professor Joseph Forgas, a tristeza e o mau humor podem melhorar a capacidade de julgar diferentes fatos e também beneficiam a memória.

O estudo foi baseado em testes que manipulavam o encorajamento dos participantes, usando filmes e lembranças, tanto as positivas quanto as negativas. De acordo com o cientista, o estado de ânimo positivo beneficia a criatividade, a flexibilidade e o senso de cooperação. Já o mau humor deixa a pessoa mais focada e atenciosa, além de facilitaro pensamento prudente, aumentando o processamento de informação no cérebro e também a capacidade de argumentação.

sábado, 31 de outubro de 2009

Conheça alguns erros que aprendemos na escola

Conheça alguns erros que aprendemos na escola e que consequentemente são passados de geração em geração.

1. Einstein era um péssimo estudante na escola?
Alguma vez ouviste que o gênio que criou a Teoria da Relatividade, era muito ruim na escola? Pois ninguém se converte em gênio da noite para o dia. A confusão existe porque Einstein na Alemanha só tirava notas Ds, um “D” é a máxima qualificação nesse país, enquanto que nos EUA, a máxima é a nota “A”. Se Einstein tivesse estudado ali, certamente, só teria conseguido ‘As’. Além disso, a idéia de ser mau na escola e gênio ao terminar é uma idéia que lhe encanta aos americanos para dar falsas esperanças aos seus patrícios.

2. Ratos adoram queijo?
O queijo é um produto processado, não se encontra na natureza. Assim, como poderia eles se encantarem com algo que nunca conheceram? Eles preferem a manteiga, os cereais e qualquer derivado elaborado à base de grãos e sementes a cujo consumo adaptaram evolutivamente através de milhares de anos. Para complicar as coisas, alguns ratos são intolerantes à lactose. A próxima vez que você ouvir alguém dizer que um rato levou seu queijo, é mais provável que tenha sido um gato ao qual adora leite e seus derivados.

3. Napoleão tinha baixa estatura.
Napoleão media 1,70m. Não parece suficientemente alto? Mas na verdade essa era a média dos franceses daquela época. A confusão provém de que as medidas britânicas e as francesas não eram as mesmas, as quais convertidas faziam crer que ele media 1,60m. Os britânicos não tiveram nenhum problema em difundir essa falsidade.

4. Thomas Edison inventou a lâmpada?
Edison não a inventou, ela já existia. O que ele fez foi aperfeiçoá-la para que funcionasse eficientemente. É como se alguém criasse um Windows que funcione corretamente e disesse que o inventou. Mas houve outro inventor chamado Joseph Swan ao qual Edison copiou e de quem ganhou a patente judicialmente. E por que é atribuída a Edson? Talvez porque a lâmpada original durava 150 horas e a de Edison 1200.

5. A água flui diferente em cada hemisfério?
Uma vez aprendi que num hemisfério a água gira no sentido contrário a de outro. Isso vem da ideia de que os hemisférios todos estão ao contrário.

6. Os humanos descendem dos símios?
Nunca ninguém verá um macaco converter-se em homem. A idéia é de que há muito tempo existiu um pré-humano do qual alguns descedentes se converteram em macacos e outros em humanos através de milhões de anos. Em última instância se poderia dizer que somos primos evoluídos, embora distantes.

7. Os vikings usavam chifres?
A verdade é que nunca se encontrou esqueletos vikings com chifres. Simplesmente se lhes atribui isso para fazê-los ver como se fossem ferozes e primitivos.

8. Colombo acreditava que a Terra era plana.
Colombo e a maioria das pessoas da época acreditavam que a Terra era redonda. A idéia não era nova, vinha desde o ano 240 A.C. Os que acreditavam nisso eram os dogmáticos da época. Algo similar ao que ocorre atualmente com quem não crer que exista vida em outros planetas.

9. Diferentes partes da língua sentem sabores diferentes?
Existe quem lhe tenha falado que o doce, o ácido, o salgado e o amargo têm sua zona específica. Mas se perderes meia língua seguirás sentindo todos os sabores, inclusive as diferentes combinações de sabores que têm zona específica.

10. A Lua só sai à noite?
Na realidade, a Lua não sai de nenhum lugar; o que se passa é que, de noite, se pode apreciá-la melhor já que o sol não está presente. Recordemos que a Lua não têm luz própria. Só reflete a luz do sol, como um grande espelho. Inclusive, em ocasiões a Lua é perfeitamente visível de dia quando está em posição adequada.

Fonte: festerblog

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

VOTO SALARIO

O governador de São Paulo, José Serra, sancionou nesta terça-feira (27/10) o Projeto de Lei Complementar 29/2009, que institui o Programa de Valorização pelo Mérito para professores, supervisores e diretores da rede estadual de ensino.Pela nova lei, os professores terão a chance de quadruplicar, ao longo da carreira, o salário inicial da carreira desde que cumpram as regras de promoção (assiduidade e tempo de permanência em uma mesma escola) e consigam notas mínimas na prova de avaliação anual – aplicada pela Secretaria da Educação.
“A cada ano pelo menos um quinto dos professores poderá ganhar 25% a mais. Com isso, estamos dando um incentivo individual aos professores e professoras. Já há o incentivo coletivo, o bônus que foi mantido”, disse Serra.
Com o Programa de Valorização pelo Mérito, a remuneração inicial para a jornada de 40 horas semanais, que hoje é de R$ 1.835,00 poderá chegar a R$ 6.270,00 ao longo da carreira – o equivalente a um aumento de 242%. Pelas regras anteriormente vigentes, a elevação máxima de salário era de 73%.
“Quem está começando, tem que ter a expectativa de, no fim da carreira profissional, estar ganhando bem mais. Esse salário colocará o profissional entre os 10% com maior renda do país e no mesmo nível de um professor doutor em tempo integral e dedicação exclusiva da Universidade de São Paulo”, disse o secretário da Educação, Paulo Renato Souza.
Para diretores, a remuneração poderá chegar a R$ 7.100,00. Sem as mudanças, o salário final para a vaga de diretor de escola seria de R$ 3.786,00. No caso dos supervisores, a remuneração poderá chegar a R$ 7.800,00.
Além desses valores, os profissionais do magistério contarão com auxílio por localização de exercício, auxílio-transporte, sextas partes e quinquênios, e levarão todos os benefícios para as suas aposentadorias.
As primeiras provas de promoção serão realizadas no início de 2010. No dia 31 de janeiro ocorrerá a prova para diretores e supervisores. No dia 3 de de fevereiro serão avaliados os professores de 1ª a 5ª série do ensino fundamental e, no dia seguinte, os de 6ª a 9ª. Cerca de 220 mil professores estão habilitados a fazer a avaliação já em janeiro, e 20% deles serão promovidos e ganharão aumento salarial de 25%.

Mais informações: www.educacao.sp.gov.br
contato: geogomes@belohorizonte.com

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Matemática e chocolate

Não ache estranho se, de uma hora para a outra, seu filho insistir em fazer lições de matemática, principalmente nas proximidades da Páscoa. O que uma coisa e outra têm a ver? Tudo, segundo uma descoberta recente dos cientistas.

Após acompanhar dois grupos na solução de equações, especialistas do Reino Unido notaram maior agilidade e número de acertos entre as pessoas que tinham consumido 500mg de flavonóides, substâncias encontradas no chocolate amargo e meio-amargo (a versão ao leite também oferece flavonóides, mas em quantidade bem menor).

A pesquisa foi realizada pela Universidade de Northumbia e indica que o consumo de chocolate escuro (quanto maior a porcentagem de cacau, melhor) favorece a capacidade raciocínio do cérebro ao aumentar o fluxo sanguíneo que corre para a cabeça.

"Na verdade, o chocolate não ajuda apenas com a matemática. Ele é um aliado sempre que temos alguma tarefa que exija raciocínio complexo", afirmam os autores do estudo. O vinho tinto e as uvas arroxeadas também contêm flavonóides e, por isso, protegem o coração contra os riscos do infarto, por exemplo.

"Mas, pelo teor de gordura em sua composição, o chocolate pode piorar a saúde cardiovascular e provocar problemas futuros no organismo. O ideal é comer, no máximo, 30g por dia", afirma o endocrinologista Frederico G. Marchisotti, do Lavoisier Medicina Diagnóstica/ DASA.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Mascar chicletes ajuda em matematica

Os professores morrem de raiva deles. Os pais evitam comprar.
Desrespeito, falta de educação e de higiene, normalmente, são associados ao hábito de mascar chicletes, mania que faz a cabeça da maioria dos adolescentes. Mas pesquisadores americanos acabam de descobrir ao menos um mérito nas mastigadas: segundo eles, os jovens que mascam chicletes têm um desempenho melhor em testes de matemática.

Após acompanhar um grupo de estudantes por catorze semanas, médicos da Faculdade de Medicina de Baylor, no Texas, notaram que mascar as gomas deixava os alunos mais concentrados nas atividades, melhorando o desempenho e o raciocínio deles na solução dos problemas.

O grupo foi formado por 108 estudantes, com idades entre 13 e 16 anos, e metade deles foi autorizada a mascar chicletes sem açúcar durante as aulas, a lição de casa e as provas. Em média, a turma do chiclete obteve notas 3% maiores. O número parece discreto, mas não deve ser desprezado, de acordo com os especialistas.

Outro estudo recente, envolvendo as gomas, mostrou que elas ainda diminuem as doses sangüíneas de cortisol, o hormônio do estresse. Os pesquisadores comparam dois grupos de alunos, ambos envolvidos em desafios de alta complexidade no computador. Aqueles que mascavam chiclete seguiram com a tarefa de maneira mais relaxada e obtiveram melhor rendimento.

Só não ache que as mastigadas estão liberadas e você pode fazer uso delas sem limite. O ideal, segundo o estudo é reservá-las para momentos que exigem mais concentração (e sempre preferindo as guloseimas livres de açúcar para preservar os dentes). "Movimentos repetitivos, como mascar chicletes, podem desencadear DTM ou disfunção temporomandibular", afirma o dentista Antonio Sergio Guimarães, especialista do MinhaVida.
O problema causa dores de cabeça fortes e, algumas vezes, até compromete a alimentação, porque o ato de mastigar provoca um incômodo persistente.

domingo, 11 de outubro de 2009

O que as escolas não ensinam???

Segundo Bill Gates:

Regra 1: A vida não é fácil, acostume-se com isso.

Regra 2: O mundo não está preocupado com a sua auto-estima. O mundo
espera que você faça alguma coisa útil por ele ANTES de você sentir-
se bem com você mesmo

Regra 3: Você não ganhará US$ 40.000 por ano assim que sair da
escola.Você não será vice-presidente de uma empresa com carro e
telefone à disposição antes que você tenha conseguido comprar seu
próprio carro e telefone.

Regra 4: Se você acha seu professor rude e chato, espere até ter um
chefe. Ele não terá pena de você em nenhuma circunstância. Você será
cobrado o tempo todo.

Regra 5: Fritar hambúrgueres, cortar grama ou lavar carros não está
abaixo da sua posição social. Seus avós têm uma palavra diferente
para isso: eles chamam de "oportunidade".

Regra 6: Se você fracassar, não é culpa de seus pais, então não
lamente seus erros, aprenda com eles.

Regra 7: Antes de você nascer seus pais não eram tão chatos como são
agora. Eles só ficaram assim por pagar as suas contas, levar você à
escola, lavar suas roupas, fazer comida para você e ter que ouvir
você falar o quanto você é legal. Então, antes de salvar o planeta
para a próxima geração, querendo consertar os erros da geração dos
seus pais, tente limpar seu
próprio quarto, lavar seus talheres e ser mais amável com sua mãe.

Regra 8: Sua escola pode ter eliminado a distinção entre vencedores e
perdedores por imposição da Associação de Pais, Alunos e Mestres,mas
a vida não é assim, ela sempre fará esta distinção. Em algumas
escolas não se repete mais o ano letivo, e o aluno tem quantas
chances precisar até acertar. Isto não se parece absolutamente em
nada com a vida real. A vida não é dividida em semestres. Você não
terá sempre os verões livres e é pouco provável que outros empregados
o ajudem a cumprir suas tarefas no fim de cada período.

Regra 09: Televisão não é vida real. Na vida real, as pessoas têm que
deixar o barzinho ou o clube e ir trabalhar.

E a TOP........

Regra 10: Seja legal com os "Nerds" (CDF'S). "Existe uma grande
probabilidade de você vir a trabalhar para um deles."

Poupar se aprende na escola

Cada vez mais, colégios ensinam crianças a planejar gastos pessoais, guardar dinheiro para o futuro e evitar o consumismo. Especialistas apoiam e incentivam a iniciativa
Paola Carvalho
Zulmira Furbino

Diagnosticar, sonhar, ousar e poupar. Essas são as palavras escritas a giz no quadro da sala do quarto ano do Colégio Batista Mineiro, no Bairro Floresta, Região Leste de Belo Horizonte. Os alunos, entre 9 e 10 anos, têm na ponta da língua as lições sobre consumo e finanças pessoais. “Gastamos dinheiro com o necessário, que é aquilo que serve para nos manter. E planejamos para gastar com os desejos, com lazer”, diz Iago Rocha. E, na contramão dos pais, emenda: “Eu compro coisas que eu quero e que preciso, mas meus pais gostam de comprar desejos”, conta. Bárbara Maria também demonstra ser consciente ao usar o pouco que consegue juntar. “Vou economizando o dinheiro do lanche para, no fim de semana, gastar sem ter que pedir dinheiro para o meu pai”, afirma. Letícia Monteiro faz planos ainda mais audaciosos. “Há dois anos junto dinheiro para comprar uma guitarra. Acho que em 2010 vou conseguir.”

São atitudes singelas, que parecem não ter grande efeito no futuro desses jovens estudantes. A coordenadora pedagógica, Fernanda Maciel Soares, explica, contudo, que o aprendizado sobre o dinheiro faz parte da formação de uma criança cidadã. “É importante saber a história do dinheiro, a sua importância, formas, como usar, a diferença entre desejo e necessidade, saber planejar. Tudo isso ajuda a desenvolver desde cedo uma percepção mais crítica da realidade, para que se tenha uma vida melhor”, destaca, chamando a atenção ainda para o fato de que a criança é influenciada a todo momento pela mídia, pelos colegas da escola e nos grupos de convivência. “Não é que o brinquedo não seja importante, mas é bom ter discernimento”, frisa.

A ideia da educação financeira para crianças e adultos começou a ser disseminada no Brasil há cerca de uma década, o que não quer dizer que tenha sido incorporada pela sociedade. Na avaliação do professor de finanças pessoais Rafael Paschoareli, a semente foi plantada, mas levará tempo para que os frutos sejam colhidos. “A cultura financeira ainda não está arraigada na vida dos adultos. Por isso, é difícil para os pais ensinar aos filhos como controlar o dinheiro quando nem eles sabem fazê-lo”, explica. De acordo com ele, esse aprendizado ainda levará pelo menos uma geração. Paschoareli acredita que as escolas ainda não estão bem orientadas e lamenta que a matéria não faça parte da grade curricular da esmagadora maioria das escolas brasileiras. Enquanto isso, os pais precisam, sozinhos, fazer o dever de casa.

O consultor financeiro Erasmo Vieira dá algumas dicas. O primeiro passo é explicar da onde vem o dinheiro, como funcionam os cartões de crédito e cheque, além de mostrar como é difícil ganhá-lo. O segundo, é tentar fazer planos com os filhos. “Estabelecer um objetivo ou sonho que motive a criança a deixar de gastar com uma coisa para conquistar outra”, explica. Uma ferramenta útil para ensinar como administrar o dinheiro é a semanada. Qual o valor ideal? Segundo os especialistas, R$ 1 para cada ano de idade. Outra orientação é explicar a diferença entre desejo e necessidade, mostrando as consequências de cada uma das escolhas. “É uma forma de começar a introduzir outro assunto, o orçamento financeiro”, afirma.

MITOS O consultor também afirma que a criança tem que aprender a esperar. “O pai tem que dizer. Comprar agora até pode, mas, se dividir, vamos pagar juros, ou seja, gastar mais dinheiro para comprar a mesma coisa. Se juntar para comprar à vista, pode ter até desconto”, exemplifica. O especialista tenta derrubar o mito de que levar criança em supermercado é sacrifício. “O filho deve fazer uma lista e os pais dão a ele uma quantia para comprar todos os itens com o dinheiro. A criança terá de fazer escolhas, aprendendo, com isso, a ter limite”, observa.

As lições são muitas, mas antes de tudo os pais precisam dar o exemplo, acredita a educadora financeira Cássia D’Aquino. “Uma criança aprende muito mais observando do que com um discurso que não é colocado em prática”, alerta. Para ela, o ensino de finanças pessoais no país é incipiente e, quando acontece, nem sempre é de boa qualidade. “Essa é uma área nova, por isso, os pais devem tomar cuidados com os cursos que são ofertados, já que muitos querem explorar esse novo nicho sem contar com a formação adequada”, avisa.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

PELADOS NA ESCOLA

Policiais Militares são indiciados por deixar alunos nus durante revista em colégio
Três policiais militares da cidade de Cássia, no Sul de Minas Gerais, foram indiciados pelo delegado Marcos Piedade por crime de desrespeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Em 27 de agosto, eles teriam obrigado 35 alunos da Escola Estadual São Gabriel a tirar a roupa durante uma revista pessoal, após o sumiço de R$ 19 da carteira de uma aluna.
De acordo com o delegado, os policiais descumpriram o artigo 232 do ECA, que diz ser crime submeter criança ou adolescente a vexame ou constrangimento. O inquérito foi concluído na tarde de quarta-feira. A pena para esse tipo de crime é de dois meses a dois anos de prisão.
Tudo começou quando uma aluna do 9º ano do ensino fundamental reclamou o sumiço do dinheiro da carteira dela e a diretora da escola,
Élida Aparecida Brusiquese Garcia, permitiu a entrada dos PMs para a revista. Pela atitude, Élida chegou a ser advertida pela Superintendência Regional de Ensino.
Uma das alunas, que foi revistada no banheiro por uma policial, contou da atitude dos militares. “O policial chegou na sala falando que ia ser desse jeito: ’tirar a roupa’. Aí todo mundo começou a reclamar, falando que não ia. Aí ele falou que a obrigação deles era cumprir o que estava no mandado”, contou a adolescente.
A estudante ainda disse que a policial evou cada aluna para o banheiro para fazer a revista. Os meninos foram revistados no banheiro masculino. Na ocasião, a diretoria da escola negou o abuso de autoridade dos policiais. A escola havia informado que partiu dos próprios alunos a atitude de chamar a polícia.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

ROBOTIZAÇAO

A história da humanidade é marcada pela busca do poder. O poder do homem sobre a natureza, do homem sobre o homem, de uma ideologia sobre a outra, de uma nação sobre as demais. Essa busca pelo poder tem contribuído para a manutenção de uma mundo cheio de medos, conflitos e incertezas, fazendo com que as pessoas passem suas vidas correndo atrás de pequenos poderes que lhes permitam não sentir medo, nem viver conflitos e incertezas. Essa corrida, no entanto, não premiou as pessoas com o que elas esperavam, a felicidade. Gostaria que você comentasse sobre isso.
- É preciso entender que todos nós somos programados para pensar de uma determinada forma. O governo parece nosso amigo, os professores parecem nossos amigos, mas eles não falam o que é bom para nós, eles não ensinam sobre nossos valores, nossas qualidades, eles não lembram que somos seres criadores. Eles ensinam a copiar. Por esse motivo, poucas crianças gostam da escola, porque elas sentem que alguma coisa está errada. Os jovens não são convidados a questionar e a melhorar as coisas, apenas a repetir. Nesse modelo somos tratados como números, fazemos provas a todo o tempo e quando a criança faz vem a prova ela é um bom robô. Crianças criativas escrevem as coisas que elas pensam e, por isso, são maus robôs. Com essa manipulação, tira-se a identidade da pessoa. Então, nós precisamos informar as pessoas que não somos robôs, somos seres criadores. Todos nós valorizamos os conhecimentos acadêmicos, mas nós precisamos lembrar quem nós somos. Esse é o conhecimento que devemos levar daqui.

sábado, 3 de outubro de 2009

EDUCAÇAO X VIOLENCIA

Não é incomum ouvirmos o discurso, com grande razão, defendendo a educação como meio de resolução do(s) problema(s) da(s) violência(s) no Brasil. Sem crianças e jovens educados, com perspectiva profissional, moral e ética, dificilmente teremos uma sociedade pacífica, afirmam. Acontece que no Brasil a violência está tão disseminada, que até mesmo os ambientes responsáveis por educar, as escolas, estão sofrendo com isso, de modo que nos fica a pergunta: o que fazer se, conforme o raciocínio exposto, a falta de educação gera violência e a violência está impedindo que a educação, já com tantas dificuldades, seja implementada? Como anular esse sistema que se retroalimenta?
Obviamente, não podemos pensar em violência apenas como a agressão física cometida a uma pessoa, já que outros conflitos e instabilidades geram, às vezes, traumas mais danosos às pessoas e ao ambiente. Mas sem querer enveredar pelas discussões acadêmicas acerca do conceito de violência, podemos estabelecer, como fez a pesquisadora Angelina Peralva, o que caracteriza esse problema numa escola:
“Mulheres que já não ousam dar aula com a porta fechada. O conselheiro de orientação espancado, carro deteriorado por trás de portões de estacionamento fechados a cadeados, penetração constante na área do estabelecimento de pessoas estranhas a ele, na maioria das vezes ex-alunos que vinham acertar contas com colegas ou ex-professores, inclusive dentro das salas de aula.”
Por incrível que pareça, a descrição acima se refere a escolas francesas, mas na década de 90, onde também se enfrentava problemas similares aos nossos.
O curioso das mais recentes manifestações de violência na escola, é que foi quebrado o quase monopólio das ações truculentas por parte dos professores e funcionários, que por se situarem em condição hierárquica superior, costumavam ser os protagonistas dos casos de violência – indo desde o assédio moral até a violência física propriamente dita. Quem nunca ouviu de seu pai ou avô que em sua época os professores davam “bolo” ou usavam réguas e outros instrumentos para punir os alunos?
Atualmente temos a positiva consciência dos alunos, pais e professores de que o tratamento truculento dispensado do professor ao aluno é inaceitável. Os pólos estão invertidos: vê-se mais o aluno agredindo o professor do que o contrário – algo que o senso comum defenderá erroneamente como uma consequencia da abolição do tratamento abusivo que os professores exerciam antigamente. Professores e funcionários sofrem com a violência não por serem mais “brandos” do que no passado, mas porque vivemos um contexto extra-escolar que não foi absorvido devidamente pelas práticas da escola atual.
A escola não pode ser uma entidade que apenas se dispõe a ajudar o aluno a ’ser alguém quando crescer’ (a esse argumento capitalista sempre retruquei que todos tem o direito de não ’ser alguém’). Qual o vínculo criado entre o aluno e a escola? Moral, ética e cidadania são conceitos que passam longe das nossas instituições de ensino – públicas e privadas. Claro que é uma injustiça colocar toda essa responsabilidade no colo dos educadores formais, já que a família tem papel fundamental nesse âmbito. Mas a escola, como provocadora e incentivadora dessa nova postura, adequada ao status democrático que conquistamos em 1988, tem falhado.
Falha a escola como falha a polícia, e aqui toco no problema da violência nas escolas me referindo às responsabilidades do setor da segurança pública. O que se vê implementado na maioria dos estados brasileiros como “solução” para a violência nas escolas é o que, grosso modo, chamam de “Ronda Escolar”. Não que não seja importante o patrulhamento nos horários de entrada e saída de alunos nas escolas, mas o contexto da violência exige menos recursos logístico-financeiro e mais disposição para o diálogo (menos capital e mais comprometimento).
A filosofia de polícia comunitária é perfeita para atingir o problema da violência nas escolas. Ou melhor, o comunitarismo é perfeito para atingir o problema da violência nas escolas. O policial responsável pelo patrulhamento de determinada rua tem que dialogar com a diretora e as professoras que trabalham na escola daquele lugar, e ambos devem interagir com o médico e as enfermeiras do posto de saúde. Todos esses agentes públicos devem estar em sintonia com o líder comunitário e demais moradores, e os problemas devem ser compartilhados sob a ótica de cada competência – que não precisam ser exacerbadas.
À pergunta “quem é o aluno que comete violência na escola?”, todos os atores acima terão uma resposta a dar, cada um sob sua ótica profissional. Do mesmo modo que responderão à questão: “o que podemos fazer?”. O grande problema, que não ocorre apenas quando se trata de violência nas escolas, é conseguir unir essas pessoas, e garantir uma educação plena para uma segurança plena, e vice-versa.
PS: Sobre o assunto, sugiro a leitura do artigo “A Instituição Escolar e a Violência”, de Marilia Pontes Sposito, de onde tirei a citação de Angelina Peralva.
Em: Opinião, Reflexão

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Álcool no cérebro

Agência FAPESP – Após algumas doses a mais, é inevitável que o álcool “suba à cabeça”, como se costuma dizer. Mas se os efeitos inebriantes dessa ingestão são muito conhecidos, o mesmo não ocorre com sua atuação na atividade cerebral.

Um novo estudo, feito por cientistas do Instituto Salk de Ciências Biológicas e da Universidade da Califórnia em San Diego, nos Estados Unidos, acaba de dar importante contribuição para entender melhor como o álcool altera o funcionamento das células cerebrais. O trabalho foi publicado neste domingo (28/6) pela revista Nature Neuroscience.

Paul Slesinger, professor do Laboratório de Peptídeos do Instituto Salk, e colegas descobriram uma área específica para a ação do álcool localizada dentro de proteínas de canais iônicos. A compreensão de como o álcool atua no cérebro pode ajudar no desenvolvimento de tratamentos para problemas como alcoolismo, uso de drogas ou epilepsia, apontam os autores do estudo.

Sabe-se que o álcool altera a comunicação entre neurônios. “Há muito interesse em descobrir como o álcool atua no cérebro. Uma das diversas hipóteses é que o álcool funciona ao interagir diretamente com proteínas de canais iônicos, mas não havia estudos que identificassem o local dessa associação”, disse Slesinger.

A nova pesquisa demonstra que o álcool interage diretamente com um local específico localizado dentro de um canal iônico, que tem papel fundamental em diversas funções cerebrais associadas com eventos epiléticos e com o abuso de álcool e drogas.

Os canais, chamados de canais Girk, são abertos durante períodos de comunicação química entre neurônios e amortecem o sinal entre eles, criando o equivalente a um curto-circuito.

Quando os Girks se abrem em resposta à ativação neurotransmissora, íons de potássio são liberados pelo neurônio, diminuindo a atividade neuronal. O estudo é o primeiro a identificar que o álcool estimula os canais Girk diretamente, e não por meio do resultado de outras alterações moleculares nas células.

“Achamos que o álcool sequestra o mecanismo de ativação intrínseca dos Girk e estabiliza a abertura dos canais. O álcool pode fazer isso por meio da lubrificação das engrenagens de ativação dos canais”, aponta Slesinger.

“Se pudermos encontrar uma droga que se encaixe no ponto específico de atuação do álcool e ative os canais Girk, talvez possamos diminuir a excitabilidade neuronal no cérebro, o que resultaria em uma nova estratégia para o tratamento da epilepsia”, disse o pesquisador.

O artigo A discrete alcohol pocket involved in Girk channel activation, de Paul Slesinger e outros, pode ser lido por assinantes da Nature Neuroscience em www.nature.com/neuro.

Impacto do álcool na adolescência

Agência FAPESP – O abuso de bebidas alcóolicas na adolescência pode ter efeitos danosos no processo de tomada de decisão na vida adulta. A afirmação é de um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, que será publicado esta semana no site e em breve na edição impressa da revista Proceedings of the National Academy of Sciences.

Na pesquisa, ratos adolescentes ingeriram boa quantidade de álcool inserido em gelatinas. O consumo se deu durante 20 dias do período de crescimento dos animais, que tinham entre 30 e 49 dias, fase correspondente à adolescência em humanos.

Três semanas depois, os ratos foram colocados em um ambiente em que podiam escolher entre dois locais para se alimentar, ambos acionados por alavancas, um que tinha sempre duas balas de açúcar ou outro que poderia ter quatro balas ou nenhuma.

O grupo deu preferência para a área de alimentação incerta. Um segundo grupo, que não ingeriu álcool, foi colocado em ambiente semelhante e os animais preferiam escolher o local em que sabiam que sempre haveria as duas balas.

Os animais que ingeriram álcool na adolescência continuaram a optar pela incerteza na recompensa, mesmo quando as vezes em que eram colocadas mais balas diminuíram de 75% para 50% e, finalmente, para 25% do total. Ou seja, ainda que em apenas uma a cada quatro vezes o alimentador oferecesse mais balas, os ratos continuavam a optar por pressionar tal alavanca. O resultado é que os animais do outro grupo se alimentaram constantemente e melhor.

O objetivo do estudo, que teve apoio financeiro dos institutos nacionais de Abuso de Drogas e de Abuso de Álcool e Alcoolismo do governo norte-americano, foi verificar se o consumo de álcool em níveis elevados durante a adolescência poderia afetar futuramente as áreas no cérebro envolvidas no processo de decisão.

De acordo com os autores, os animais que consumiram álcool enquanto jovens se mostraram mais propensos a tomar decisões arriscadas do que os demais.

O teste de recompensa, com a alimentação constante e com a desconhecida, foi repetido quando os animais atingiram os três meses de vida, com resultados semelhantes.

“Sabemos que a exposição precoce ao álcool e outras substâncias é um indicador de posterior abuso químico em humanos. É um conceito novo pensar que a exposição na adolescência pode ter efeitos cognitivos de longo prazo, mas não podemos testar isso em pessoas”, disse Nicholas Nasrallah, um dos autores do estudo.

“Mas nosso modelo, que envolveu o uso de ratos, corrobora a relação causal entre o uso precoce do álcool e o posterior aumento nas tomadas de decisões arriscadas”, afirmou.

“O modelo animal que utilizamos permite estabelecer essa relação. Estudos apontam que regiões do cérebro, incluindo aquelas envolvidas na tomada de decisões, demoram para se desenvolver e o processo se alastra pela adolescência. Nosso estudo indica que as estruturas envolvidas nesse desenvolvimento tardio são afetadas pelo abuso do álcool”, disse Ilene Bernstein, professora de psicologia da Universidade de Washington, outra autora do estudo.

O artigo Long-term risk preference and suboptimal decision-making following adolescent alcohol use, de Ilene L. Bernstein e outros, poderá ser lido em breve por assinantes da Pnas em www.pnas.org.

Alcoolismo

Agência FAPESP – Uma pesquisa realizada pelo Centro de Referência em Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod), órgão ligado à Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, apontou que metade dos adolescentes que faz uso abusivo de bebidas alcoólicas tem pai ou mãe que também ingere álcool com frequência.

Segundo a secretaria, o levantamento teve como base os atendimentos realizados no Centro de Referência entre 2002 e 2009, na capital paulista, com pacientes que apresentaram sintomas preocupantes quanto ao uso de bebida alcoólica.

Foram ouvidos 512 pacientes entre 12 e 17 anos, dos quais 86% são do sexo masculino. Desses, 256 afirmaram ter parentes que também fazem uso abusivo de álcool.

O estudo indicou ainda que 4,36% dos entrevistados apontaram o álcool como droga que mais consomem. Dos entrevistados que apontaram o álcool como droga principal, 22% começaram a beber aos 13 anos de idade e 15% aos 11.

“O alcoolismo é uma doença que demora a ser diagnosticada, não é um vício que se consolida rapidamente. Mas o fato de esses jovens começarem a beber tão precocemente é de grande preocupação, já que com o passar dos anos esse hábito pode se transformar em vício e o tempo de uso em idade tenra ocasiona sérios danos para a saúde dos usuários”, disse o psicólogo Wagner Abril Souto, autor da pesquisa e coordenador do programa de adolescentes do Cratod.

O Cratod oferece tratamento gratuito para dependentes de álcool, tabaco e outras drogas. O centro fica localizado na Rua Prates, 165, Bom Retiro.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Medo na sala de aula

Em 2007, foram registrados 66 casos de violência contra funcionários na rede estadual; em 2008, foram 59. Até março deste ano, quatro casos foram contabilizados, mas ainda há processos
não finalizados. A situação enfrentada pela escola é similar a de muitas outras instituições brasileiras, segundo Miriam Abramovay,socióloga e pesquisadora da Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana (Ritla). “A violência acontece muitas vezes porque a escola não escuta os alunos.As instituições deveriam fazer um diagnóstico e começar um processo de educação,onde todos os professores possam aprender a mediar conflitos“, afirma.
Segundo Abramovay, essa violência aparece nas relações sociais. “As microviolências, como agressões verbais e físicas, apelidos e homofobia desencadeiam esses ataques”,afirma. Se a perda de controle do aluno se dá em uma sala de aula, a instituição de ensino
também tem uma parcela de responsabilidade.
A socióloga considera que os pais também contribuem para esse desequilíbrio, mas não são os culpados. “É muito fácil a escola pôr a culpa nos pais, mas eles também enfrentam situações difíceis.
Grande parte tem escolaridade menor que os filhos e também não sabemoque fazer.
A escola não dialoga com a família e a situação se complica“,
Ela afirma que ainda não existem receitas prontas para a solução do problema.
“A primeira coisa a se fazer é um diagnóstico da situação, como a Ritla fez em Brasília.”
Abramovay diz que cada reação de alunos contra os colegas de classe, professores e
funcionários deve ser encarada como uma “mensagem de que algo não está indo bem”.
A solução inicial seria preparar melhor os professores para essas situações

sexta-feira, 24 de julho de 2009

O que fazer com um jovem delinquente????


O que fazer com um filho delinqüente

Vamos estudar o capítulo 22 do volume 6 da obra A Verdade, do mestre Masaharu Taniguchi, no qual ele cita o caso de uma mãe que lhe escreveu uma carta pedindo orientação sobre seu filho, um rapaz de 17 anos que abandonou a casa dos pais, deixou os estudos e foi morar com um tio (irmão dela) em outra cidade, para trabalhar numa fábrica de material militar. Em seguida, deixou também o emprego e passou a viver na libertinagem.O pai, um professor, mandou a esposa (essa mãe) ir à casa de seu irmão ver o filho e insistir para ele voltar a estudar em uma escola agrícola. Caso ele não fizesse isso, ela não deveria trazer o filho de volta para casa. Ele achava que, sendo um educador, seria uma vergonha ter um filho que abandonou os estudos. Pediu a ela também que solicitasse orientação a um preletor da Seicho-No-Ie. Um dia, enquanto ela ainda estava lá, desapareceu dinheiro dessa casa, e, como não havia ninguém que o poderia ter roubado, todos pensaram que foi o rapaz. A mãe perguntou-lhe se não fora ele que pegara o dinheiro; ele ficou furioso, saiu de casa, voltando somente depois de três dias, completamente transtornado. A mãe não sabia o que fazer, pois o pai não queria o filho nessas condições.Educador que valoriza a justiça e esquece o amor

“Segundo o conteúdo desta carta, seu marido é um típico educador sério e correto. Quando um pai valoriza só a justiça e se esquece do amor, geralmente tem um filho assim”. O pai temia perder a reputação de bom educador, caso o seu próprio filho se degenerasse e abandonasse os estudos; o rapaz, percebendo isso, sentia-se triste, pensando que o pai valorizava mais a sua própria reputação do que a felicidade do filho. Ele perdeu a vontade de estudar, quando sentiu que o pai o colocou numa escola agrícola pensando mais nele próprio do que na felicidade do filho.
O mestre Masaharu Taniguchi diz que, quando um garoto deixa de estudar e começa a esbanjar dinheiro, é porque ele guarda ressentimento contra o pai, que é muito severo e não demonstra amor. A atitude do filho é projeção da mente dos pais.

“Seu filho está carente de amor. Ele ama o pai e a mãe, mas se sente traído por eles. Como conseguirá deixar de se entristecer e revoltar contra o pai que diz ‘Minha reputação é mais importante que você’? Ele se revoltou também com a mãe que demonstrou ter uma mente que censura e julga o filho. Isso ficou claro quando ela lhe perguntou se não foi ele que roubou o dinheiro da casa do tio. “Ele expressa o amor que sente pelos pais de modo invertido, entregando-se à delinqüência, para protestar contra isso”.

Agindo com frieza, como fizeram esses pais, é impossível melhorar um filho sensível como esse. Qualquer pessoa, mesmo um adulto, deseja sentir-se amado pelos pais.

Orientação do Mestre a esses pais
“Convença seu filho a voltar para a terra natal, pedindo-lhe insistentemente, com lágrimas nos olhos: ‘Meu filho, você não está errado. Fui eu que errei. Eu o amo, e foi por amor que apontei seus erros, querendo que você melhorasse e se corrigisse. Por amá-lo, vim só olhando seus defeitos. Sinto muito e quero que me perdoe. Se assim ficasse só olhando os defeitos, ninguém, por melhor que fosse, conseguiria melhorar. Filho querido, perdoe-me. Não é você quem está errado. Eu é que agi erradamente. Se você continuar assim, já não terei razão para continuar vivendo. Será melhor morrer. Por favor, perdoe-me. Você não está errado, sou eu a culpada. Você me perdoa?’. Antes disso, escreva uma carta para seu marido, ou encontre-se com ele na escola onde leciona ou em algum outro lugar, e explique-lhe que tudo que aconteceu com o filho foi devido ao modo errado de vocês manifestarem o amor que sentem por ele. E peça-lhe para dizer carinhosamente ao filho, quando ele voltar e revê-lo pela primeira vez: “Meu filho, estou feliz com o seu retorno! Eu só queria que você voltasse. O que me preocupa é só a sua felicidade. Nada me importa além disso, nem a minha reputação, nem a minha posição na escola”.

Amor severo
A “Educação da Vida” orienta pais e profissionais da Educação para que procurem educar as crianças, desde muito cedo, agindo com o que ela chama de amor severo.

O que quer dizer exatamente isto? Os educandos precisam sentir o calor do amor dos pais e professores; precisam sentir que é por amá-los tanto que desejam que tenham um comportamento que todas as pessoas admirem e os amem também; que desejam que sejam felizes sempre; que cumpram sua missão neste mundo, aproveitando bem o dom com que nasceram; que saibam que a felicidade deles é mais importante que a sua própria realização. Para isso, é necessário discipliná-los e treiná-los a agir de modo que todas as pessoas ao seu redor sintam-se felizes.

A “Educação da Vida” orienta, assim, que é necessário agir com amor e sabedoria. O amor que tudo permite, que não estabelece limites, é tão prejudicial quanto a sabedoria fria que só critica e julga. A educação que orienta com amor e sabedoria garante que os educandos se tornem cidadãos felizes, conscientes de seu papel neste mundo.


SEICHO-NO-IE DO BRASIL
Superintendência dos Educadores
Bibliografia: TANIGUCHI, Masaharu, A Verdade, vol. 6, capítulo 22, pp. 217-222

aos professores


A SEICHO-NO-IE DO BRASIL, por intermédio de sua Superintendência das Atividades dos Educadores, vem registrar o seu mais sincero reconhecimento de nobreza e profunda gratidão aos senhores professores e às senhoras professoras, pela incontestável e relevante contribuição, através do exercício de sua missão, na construção dos alicerces basilares desta Nação.
É de nosso conhecimento que o ensino instrui o ser humano a descobrir as leis da Natureza, ou seja, a ciência; mas a educação leva o ser humano a criar valores dentro de si mesmo. O ser humano instruído na ciência pode ser bom ou mau, porém o ser humano que educou sua consciência é essencialmente bom e feliz.
Não usamos a palavra EDUCAÇÃO em seu sentido popular (graus de instrução), mas no seu significado rigorosamente etimológico e verdadeiro: do latim edvcere, composta por EX (para fora) + DVCERE (conduzir, levar), e significa literalmente “conduzir para fora”, isto é, preparar o individuo para o mundo, sugerindo que o educador deve extrair, desenvolver e fazer manifestar o que JÁ existe na natureza do educando.
Recebam as nossas mais sinceras homenagens, por terem abraçado em sua vida a única profissão que propicia aplicar o amor na sua mais expressiva manifestação de sublimidade ... Parabéns, professores e professoras !
ASSIM SE CONCRETIZA O MUNDO IDEAL
Em sua obra Meditando Sobre a Vida, o mestre Masaharu Taniguchi trata de um dos princípios fundamentais da Educação da Vida, que é o elogio, citando a experiência vivida pelo Nobuomi Matsuura, um professor de curso secundário, narrada por ele mesmo, por ocasião de um Grande Seminário da Seicho-No-Ie, realizado no auditório público da cidade de Kanazawa.
(...) Lendo um dos volumes da coleção A Verdade da Vida, que versa sobre Educação na Prática, ele deparou com o ensinamento do seguinte teor: ‘O homem é originalmente filho de Deus. Portanto, não existem crianças ruins. Mesmo as que aparentemente são malcriadas, na verdade, são boas por natureza. Ao reconhecermos e elogiarmos os seus pontos positivos, elas manifestam a Imagem Verdadeira, que é originalmente perfeita, e passam a ser bons meninos e boas meninas’. O prof. Matsuura considerou bastante lógica essa afirmação. Justamente nessa época, ele estava tendo dificuldade em lidar com um aluno rebelde, que vivia provocando confusões. No intuito de colocar em prática o princípio da educação preconizando no mencionado livro, o prof. Matsuura resolveu procurar um ponto positivo nesse aluno para poder elogiá-lo, embora considerasse isso muito difícil. Mas, certo dia, ao entrar na sala de aula, deparou com algo que o surpreendeu: o garoto estava consertando, espontaneamente, uma carteira quebrada. O professor percebeu que era uma ótima oportunidade para elogiá-lo e disse-lhe: ‘Você fez um trabalho maravilhoso. É um aluno excelente’. Apesar dos entusiásticos elogios do professor, o aluno não teve reação de contentamento. Pelo contrário, mostrou um expressão de hostilidade como se pensasse: ‘Tá querendo me agradar com esses elogios ?. O prof. Matsuura pensou ‘ Reconheci a boa ação desse menino e o elogiei, mas ele reage de modo hostil. Será que a teoria educacional constante no livro A Verdade da Vida não passa de uma mentira? E, nesse momento, sentiu-se decepcionado. Mas, depois, refletiu sobre a própria atitude mental: ´Será que eu havia reconhecido realmente a bondade inata desse menino ? Admito que não. Eu o considerava um garoto malcriado e pensava em corrigi-lo por meio de elogios, mas só elogiava da boca para fora. Eu vinha recorrendo a um artifício. O garoto havia percebido isso, e por isso não obtive o resultado esperado mesmo quando o elogiei com sinceridade’.
“Pouco tempo depois, o prof. Matsuura teve oportunidade de participar de uma reunião das mães dos alunos, na qual estava presente a mãe do referido aluno. Ele falou com ela e disse-lhe com franqueza:
“-Eu achava que seu filho era um menino mau; mas, outro dia, vi-o consertando espontaneamente uma carteira quebrada da nossa sala de aula, e realmente fiquei admirado. Percebi que, na verdade, ele é um bom menino. Quem estava errado era eu, que não havia reconhecido a bondade inata dele. Peço-lhe que me perdoe.
“A mãe do aluno ficou muito emocionada e, vertendo lágrimas, disse: “-Oh professor,eu só tenho a lhe agradecer. Meu filho tem sido um mau aluno e, desde a 1ª serie do curso primário (ensino fundamental I) até agora, nunca havia sido elogiado por nenhum professor. Mas o senhor, em vez de criticá-lo, disse-me coisas tão boas a respeito dele.
“A partir de então, o comportamento desse estudante melhorou cada vez mais e, em pouco tempo, ele se tornou um bom aluno. “Essa transformação ocorreu porque o prof. Matsuura mudou por completo a sua postura mental em relação a esse aluno, e, ao mesmo tempo, a mãe do menino também mudou totalmente a sua postura mental em relação ao filho. Isto é, ambos passaram a contemplar a Imagem Verdadeira do menino. Reconhecer a perfeição da Imagem Verdadeira de alguém não significa elogiá-lo olhando apenas o seu aspecto fenomênico, mas sim conscientizar-se verdadeiramente de que ele é filho de Deus e, portanto, perfeito. De modo análogo, para a concretização do mundo ideal, é essencial aumentar o número de pessoas que contemplem a perfeição da Imagem Verdadeira do mundo .(...)”
A aplicação prática do poder das palavras de elogio estimula a manifestação da Imagem Verdadeira dos alunos e ajuda a aumentar o autoconfiança; por isso, é de suma importância o professor ponderar bem as palavras antes de falar.
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
Educador(a)
Assim que iniciar a aula, elogie seus alunos. EM seguida, peça para cada um elogiar um colega, a cada dia, enaltecendo um ponto positivo desse colega.
Pratique essa atividade por, no mínimo, 30 dias, e notará uma mudança significativa, não só no comportamento, mas na aprendizagem deles ....
Fonte: Bibliografia: CUNHA, Antonio Geraldo da. Dicionário Etimológico Nova Fronteira da LÍNGUA Portuguesa. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.
TANIGUCHI, Masaharu. Meditando Sobre a Vida. 1ª Ed. São Paulo:Seicho-No-Ie do Brasil, 2006, PP. 93-96.
Compilação: educadores@sni.org.br – HTTP://sni.org.br/educadores/

terça-feira, 14 de julho de 2009

ESCOLA E PREVENÇÃO


Relacionaremos abaixo alguns temas importantes para que a tarefa da prevenção de drogas seja eficaz.1 ADOLESCÊNCIA
• Conduzir o adolescente a compreender e a aceitar as transformações bruscas que ocorrem no seu corpo, nas suas emoções e no seu intelecto nesta fase.
• Ajuda-lo a canalizar o espírito de aventura, de curiosidade, de novas sensações e de crítica para outras áreas fora das drogas.
• Encarar com naturalidade o desejo do adolescente de se informar acerca das drogas e trabalhar em cima desta curiosidade de modo criterioso e sem omissão.
2 FAMÍLIA
• Enfatizar a importância dos laços familiares, da comunicação e da responsabilidade do jovem dentro da dinâmica familiar.
• Ajuda-lo a aceitar a sua realidade familiar como também o diálogo com seus pais ou responsáveis e honrá-los.
• Dar exemplos de laços familiares que são rompidos devido à utilização de drogas pelos filhos.
• Organizar palestras para pais de alunos.
3 ECOLOGIA
• Conduzir o aluno a engajar-se, sem radicalismo, na luta pela preservação da natureza, mostrando-lhe que o nosso corpo faz parte desse equilíbrio e a dependência de drogas vai de encontro a esta harmonia.
4 PODER DE DECISÃO
• Como alguns adolescentes são facilmente influenciados pela falta do poder de decisão, as drogas podem entrar em suas vidas através de colegas que se aproveitam desta fraqueza.
• Conduzir o aluno a saber dizer NÃO, quando necessário; a não ser levado pela opinião dos outros, a tomar decisões acertadas no que diz respeito à sua vida e saúde. Não é o meio em que ele vive que determina´ra sua conduta e suas decisões. Ele deve ter personalidade própria.
• Mostrar ao aluno como os valores têm influência nas decisões que tomamos.
5 MEIOS DE COMUNICAÇÃO
• Conduzir o aluno a adotar uma postura crítica Dante da influência, muitas vezes prejudicial, que os meios de comunicação podem trazer para sua formação.
• Mostrar como novos valores e novos comportamentos da sociedade são atribuídos também aos meios de comunicação. Ex. desvalorização da cultura local.
6 PROJETO DE VIDA E PARTICIPAÇÃO DO JOVEM NA SOCIEDADE
• A adolescência é uma fase repleta de indefinições, e o educador deve ajudar o aluno a construir o seu projeto de vida e a situar-se diante da sua realidade social.
• Compartilhar com os alunos seus sonhos, seus ideais, seus planos, dúvidas e ansiedades.
• O professor deve estimular o aluno citando exemplos de pessoas que, superando as dificuldades, conseguiram realizar o seu projeto de vida. Deve mostrar, também, exemplos de outras que, procurando as drogas, interrompem o seu projeto.
• Ajudar o aluno a libertar as forças motivacionais para que ele busque novos, baseados nos seus próprios interesses e indagações.
• Procurar abrir espaço para que o aluno questione o seu momento histórico, dando consciência de sua importância como cidadão e agente transformador na comunidade em que vive. O jovem deve ser politizado e atuante. Deve ter uma visão histórica da participação do povo nas mudanças da sociedade.
• Abordar a importância da moralidade pública.
7 RELIGIÃO
• Nos dias atuais está havendo um renascimento da busca religiosa em todos o povos. Ex. Leste Europeu
• A Criança e o adolescente têm a mente e o coração abertos para aceitar a participação de Deus em suas vidas.
• A importância da religião: muitos jovens que deixaram o uso de drogas estão hoje freqüentando igrejas.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

O ensino que havia em algumas escolas

Escola&violência
Não é só aqui. É em toda parte. Aqui até que
são menos violentas, apesar de, por exemplo, no Rio, professores ganharem mais por trabalharem em "área de risco". Nos Estados Unidos é aquele horror. Lá as escolas têm detectores de metal porque os alunos vão armados como se fossem para a guerra.
A última vez que entrei numa universidade lá, fiquei chocado: portas que só abrem com senhas,e se você não tem um cartão, tá fora, não entra nem na biblioteca.
Na França, por exemplo,a violência nas escolas virou epidemia. Leio agora que Sarkozy foi visitar o Liceu Gagny, que uma semana antes havia sido invadido por uma gangue em "expedição punitiva". Detalhe: "expedição punitiva" era o termo que os fascistas italianos usavam quando saíam para bater e matar os adversários.
Na França há 100 escolas consideradas nichos de brutalidade. Vejo fotografia de diretores de escolas feridos pelos alunos. Claro, os alunos se justificam:
"O professor passa todo o tempo a nos humilhar dizendo que não servimos para nada".
É verdade,o ensino francês (e de alguns outros países)curte isso.NaFrança e na Inglaterra ainda há pouco existia (ou existe?)a palmatória.
Vamos ser honestos: o ensino que havia em algumas escolas estava mais para tortura medieval. Um autoritarismo criminoso, sádico sobre adolescentes aterrorizados. Que o digam os que estiveram em internatos.Há uma vasta literatura e filmes sobre isso, além do recente ENTRE OS MUROS DA ESCOLA, que está mexendo com a cuca de tanta gente.
Na novela Caminho das Índias apresentaram uma cena em que um aluno, repreendido,
debocha da professora, alegando que não vai estudar, optou pela vagabundagem, porque
vai se virar melhor do que a professora, que ganha uma miséria. O aluno está certo, pois enquanto a profissão da professora não for valorizada,inclusive salarialmente, parte da crise não será resolvida.Oaluno está errado, porque a professora fez bem em optar pela vida e não pela morte, em optar pela solidariedade e não pelo fraude e pelo crime.
Outro dia tive uma experiência contrastante:participei do lançamento de uma antologia
– A escola e a letra (Ed. Boitempo), para a qual Flávio Aguiar e Og Doria selecionaram textos de autores brasileiros relatando como se dava o aprendizado antigamente.Num lançamento lá em São Paulo, no entanto, depois de ter lido
para o público o poema Gymnasium, que está nessa seleta,me dei conta de que estava falando de uma escola totalmente diferente da de hoje. Uma escola em que havia hierarquia e disciplina. Reprovações, repreensões e castigos eram aplicados.
Ou seja, havia uma ordem, mas, convenhamos,a violência era do sistema,da instituição. E isso não era visto como violência,posto que tal educação produzia resultados para a comunidade. Os alunos tinham que se submeter. Entendia-se que a educação pressupunha isso. A partir dos anos 1950 começou o " liberou geral".Em muitos aspetos houve melhoras, em outros, piora.A questão, enfim, que deve ser discutidaem intermináveis seminários, é esta: será que o ser humano só produz e se organiza socialmente por meio da repressão?
Ou então: por que confundimos liberdade com permissividade e democracia com licenciosidade?
Por que à primeira brecha no sistema viramos uma horda primitiva?
Não é possível encontrar um meio-termo saudável e responsável entre o autoritarismo
e a repressão de ontem e e a rebeldia irracional das gangues...
TEXTO PUBLICADO POR AFONSO ROMANO SANTÁNNA NO ESTAMINAS

USUARIOS NAS ESCOLAS



PUC do Rio vai fotografar usuários de maconhaAgência Estado

Os seguranças da Pontifícia Universidade Católica (PUC) no Rio foram autorizados a fotografar quem estiver fumando maconha no câmpus e não quiser se identificar. A medida foi tomada para evitar que pessoas estranhas entrem na instituição para usar droga e também para impedir que alunos flagrados burlem a fiscalização, dizendo que não estudam ali. A nova prática foi adotada um mês depois de a PUC-SP decidir aumentar a fiscalização em torno dos usuários de maconha.

O vice-reitor de Assuntos Comunitários da PUC-Rio, Augusto Sampaio, explicou que a instituição tem um procedimento para casos de alunos flagrados com a droga - eles são encaminhados para a Vice-Reitoria de Assuntos Comunitários e orientados. Em caso de reincidência ou de reação mais agressiva, o estudante passa por uma comissão disciplinar e pode ser punido com suspensão.

“O problema é que muitos alunos começaram a dizer que não estudavam na PUC. Temos um câmpus aberto, que funciona das 6 da manhã às 11 da noite. Não podemos permitir que funcione como um ponto de uso de drogas. Se não é aluno, será fotografado e impedido de retornar à universidade. Se for aluno e estiver mentindo, o que descobriremos com a imagem, será punido duplamente”, afirmou.

Dê sua opinião: Você acha que as universidades devem coibir o uso de drogas dentro das instituições?

PUC-SP

Após a direção da PUC-SP anunciar uma ofensiva contra os usuários de drogas no câmpus de Perdizes, na zona oeste da capital, o número de pessoas abordadas por fumarem maconha caiu até 80%. Antes do início da campanha, 10 estudantes eram abordados diariamente pelos seguranças da universidade. Agora, a média é de duas pessoas por dia. “Houve uma sensível redução de abordagem depois que passamos a conscientizar os alunos a não fumar maconha na universidade”, disse o pró-reitor de Cultura e Relações Comunitárias da PUC, Hélio Roberto Deliberador.

domingo, 14 de junho de 2009

Encontro sobre violencia nas escolas

A situação do ensino e das escolas públicas foram temas do 16º Encontro Regional de Educação promovido ontem pela Udemo de Marília – Sindicato dos Especialistas no Ensino Superior Oficial do Estado de São Paulo.

Assuntos como a violência nas escolas e a progressão continuada do ensino foram debatidos pelos palestrantes convidados, diretores, vice-diretores, professores coordenadores e supervisores das bases de Marília, Assis, Lins, Ourinhos, Pirajuí e Tupã.

De acordo com a presidente da Udemo Marília, Eliane Alves Passos, proposta do encontro é orientar os profissionais sobre os problemas que vêm sendo crescentes nas escolas, como é o caso da violência.

Segundo ela, em pesquisa realizada pela Udemo em todo o Estado no fim de 2008, de todas as escolas que responderam a pesquisa, cerca de 80% tiveram registro de violência no decorrer do ano letivo.

Elaine ressalta que o nível de violências nas escolas tem aumentado e é preciso que os diretores estejam preparados para trabalharem e orientarem. "Quando há aumento da violência, tendência é de que haja queda na qualidade do ensino e isso não podemos deixar que isso aconteça", frisa.

Evento contou também com a palestra do juiz titular da Vara de Infância e Juventude de Marília, Donizete Aparecido Pinheiro da Silveira.

PREVENCAO A VIOLENCIA NAS ESCOLAS Proerd

Como um meio de prevenir a violência através da formação levada para as crianças, o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) atua neste semestre em 35 municípios do Estado. Na Capital, está presente em dez escolas estaduais e 27 municipais. O Proerd é voltado principalmente para crianças do ensino fundamental, além disso também atende adolescentes e os pais dos pequenos em ações específicas do programa.
“O Proerd tem três objetivos principais: prevenir o uso de drogas pelas crianças, prevenir a violência e aproximar a polícia da comunidade para incentivar o bom relacionamento entre os policiais e a população”, lembra o coordenador do Proerd no Estado, coronel Oscar Rodrigues.

“Desde 1997 o programa já atendeu 118 mil estudantes. A resposta nós temos por parte dos pais e dos professores que lembram que as crianças se tornam mais participativas, diminuem as brincadeiras violentas e demonstram mais respeito”, ressalta o coronel Oscar. De acordo com ele, os alunos do ensino fundamental são o alvo das ações do Proerd porque, segundo dados de órgão como a Secretaria Nacional Anti-Drogas (Senad) é nesta idade onde há o risco maior de as crianças entrarem em contato com as drogas e, consequentemente, com a violência.

O coordenador estadual do programa ainda ressalta que neste semestre o Proerd está oferecendo nas palestras dentro de sala de aula, orientações sobre o uso seguro da internet e os perigos do cerol em linhas de pipa. “Os estudantes recebem orientações para não disponibilizar certas informações na internet, sobre os perigos que podem existir em sites de relacionamentos e outras sugestões do uso seguro da rede. Sobre o cerol, os instrutores falam quais são os perigos de usa-lo nas linhas de pipa, orientam para que as crianças optem por brincar da forma tradicional, sem precisar do cerol”, explica.

O programa não é privilégio apenas das escolas da rede pública. Neste primeiro semestre, duas escolas particulares da Capital estão recebendo as ações do Proerd para os seus alunos. “O objetivo é que o programa possa atingir todos os públicos, sem diferenciação de classes”, salienta Oscar.

O Proerd entra na grade de aula dos estudantes. As palestras são realizadas uma vez por semana. Cada aluno recebe uma cartilha com explicações e exercícios baseados nos objetos do programa.
Para formar os alunos do Proerd, a Polícia Militar tem disponível 12 instrutores em Campo Grande MS e 51 em todo o Estado. Segundo o coordenador, a expectativa é que em agosto comece uma nova capacitação para novos instrutores do Proerd. “O curso será de duas semanas, com carga horária de 80 horas/aula. Devem ser capacitados cerca de 36 novos instrutores”.
http://www.pantanalnews.com.br/contents.php?CID=28153

NR 83


23.8. Exercício de alerta.

23.8.1. Os exercícios de combate ao fogo deverão ser feitos periodicamente, objetivando:

a) que o pessoal grave o significado do sinal de alarme;

b) que a evacuação do local se faça em boa ordem;

c) que seja evitado qualquer pânico;

d) que sejam atribuídas tarefas e responsabilidades específicas ;

e) que seja verificado se a sirene de alarme foi ouvida em todas as áreas.

23.8.2. Os exercícios deverão ser realizados sob a direção de um grupo de pessoas, capazes de prepará-los e dirigi-los, comportando um chefe e ajudantes em número necessário, segundo as características do estabelecimento.

23.8.3. Os planos de exercício de alerta deverão ser preparados como se fossem para um caso real de incêndio.

23.8.4. Nas Escolas que mantenham equipes organizadas de combate a incendios, os exercícios devem se realizar periodicamente, de preferência, sem aviso e se aproximando, o mais possível, das condições reais de luta contra o incêndio.

23.8.5. As escolas ou estabelecimentos que não mantenham equipes de bombeiros deverão ter alguns membros do pessoal , bem como os guardas e vigias, especialmente exercitados no correto manejo do material de luta contra o fogo e o seu emprego.

PREVENCAO NAS ESCOLAS









Planos de Emergência em Escolas!
ESCOLA DE NÍVEL DE SEGURANÇA EFICAZ.

Ora bem...aqui está um tema muito importante e por vezes esquecido por nós :
a segurança nas escolas.
Os planos de emergência são obrigatórios e essenciais, para protecção de catástrofes e acidentes que podem ocorrer em qualquer dia, em qualquer hora e sem aviso prévio........temos que estar atentos e alerta, preparados para eles, pois eles existem!
Muitas vezes quando ocorrem estes acidentes as pessoas não sabem como agir ... instalasse o caos... a desordem... pois nunca simularam estas situações e elas devem ser treinadas pelo menos uma vez por ano.
Qual a importância de Plano de Emergência? Porquê implementá-lo ?
Um plano de emergência permite antes demais, identificar riscos associados, permitindo a definição de cenários de acidentes para cada risco identificado.
Nele estão incluidas também, as ações que devem ser consideradas face aos diferentes cenários, definindo também, as missões que competem a cada um dos intervenientes, de forma a uma boa organização dos meios de socorro.
Sem um plano de emergência, um pequeno acidente pode se tornar numa catastrofe.......a confusão e caos instalados, ocasiona muitas vezes atropelos, erros e outros acidentes que podem ter dimensões graves.
Numa situação de emergência ter calma é fundamental. Programar a evacuação e intervenção é um dos objectivos do plano, que devem ser testados e simulados através de exercicios de treinos.
Todos os professores, funcionários e alunos devem conhecer os procedimentos a ter e as normas de segurança a cumprir, para que a escola tenha um Nivel de Segurança Eficaz.
O apoio técnico dado pelas entidades municipais: Bombeiros e Serviços Municipais de Proteção Civil, é importante nesta missão. Estes devem realizar vistorias nas escolas, prestar esclarecimentos, identificar e avaliar os níveis de segurança existentes, nomeadamente: sinalização, percursos de evacuação, pontos de concentração, equipamentos de 1ª intervenção.
Estas entidades devem ainda em consonância com escolas, programar e organizar exercicios de treino, a fim de maximizar a segurança escolar que é fundamental para todos!
A segurança de todos é importante! Torne a sua escola, numa ESCOLA DE NÍVEL DE SEGURANÇA EFICAZ. Certifique-se que seus fllhos estão seguros!
Salienta-se ainda, que estes planos são essenciais em todos os estabelecimentos (escolas, creches, shoppings, escritórios, cafés, lojas,etc) e são obrigatórios! Certifique-se que cumpre com a legislação. Se tiver dúvidas fale connosco!
Exija a segurança que necessita para seus filhos...

Autora do artigo Silvia Chambel
Data: 06/09/2006
Semanalmente teremos novos artigos sobre escolas, cujos conteudos, gráficos, imagens, referências, serão sempre da responsabilidade dos autores.

Você poderá participar enviando-nos ideias ou assuntos que gostaria de ver aqui.

Contacte-nos através do nosso e-mail geogomes@belohorizonte.com

sexta-feira, 8 de maio de 2009


Quarto de adolescente ganha projeto personalizado

Alessandra Mizher - Estado de Minas

Decoração leva em conta o tamanho e a especificidade do ambiente, com móveis sobrepostos, para que o jovem tenha mais liberdade para receber os amigos
No espaço reservado ao adolescente não pode faltar computador, mesa para fazer trabalhos escolares e painel de fotos
A preocupação com a violência mudou a família moderna. Pensando na segurança dos filhos, muitos pais estão fazendo de tudo para proporcionar a eles, dentro de casa, um espaço aconchegante, moderno e funcional. E na hora de escolher detalhes do que querem, os adolescentes são enfáticos. Nada de cores ou detalhes que lembrem a infância. No máximo, alguns ursos de pelúcias prediletos ainda guardados. Agora, eles são adolescentes e querem mostrar que já cresceram. E é no quarto, onde eles vão passar a maior parte do dia, que vão deixar claro suas preferências.
Segundo a decoradora Tânia Salles, manter os filhos adolescentes a maior parte do tempo dentro de casa, com muito conforto, é quase uma unanimidade entre os pais. “Ao planejar um ambiente para jovens dessa faixa etária, temos que pensar num local descontraído, que eles curtam e gostem de ficar, seja na companhia de amigos, sozinhos ou desenvolvendo alguma tarefa”, conta.
Como as meninas gostam de curtir o quarto muito mais que os meninos, uma maneira de atrair os garotos para dentro de casa é contar com a ajuda dos eletroeletrônicos, como a TV, um aparelho de som, DVD. Para isso, os jovens querem, nada mais, nada menos, que o mundo a seus pés. O computador, seja para diversão com os amigos ou trabalhos escolares, é a primeira reivindicação. “Eles querem uma pequena casa dentro dos quartos. Esse será seu pequeno mundo. Por isso, os adolescentes, na maioria das vezes, querem opinar em todos os detalhes do quarto, como decoração, cores e até material dos móveis”, explica Tânia.
Ela diz que há muitas opções para a decoração do quarto e lembra que, para os que gostam do estilo mais simples, um tapete ou um almofadão colorido, além de colchas e outros pequenos detalhes, já fazem um estilo. No caso das meninas, o rosa já não é mais a cor preferida. O que revela suavidade e romantismo e lembra um ambiente infantil tem saído de cena para a entrada de cores como o verde, azul, laranja e lilás. Nos móveis é aconselhável usar cores claras e neutras, com os puxadores em aço escovado ou pintado no mesmo tom do móvel.
Outra maneira de agradar, e muito, à garotada dessa faixa etária é ter, no quarto, uma cama auxiliar. “Eles adoram receber amigos para dormir em casa”, observa Tânia. Para garantir mais espaço, o ideal são os projetos personalizados levando em conta o tamanho e a especificidade de cada quarto, inclusive com móveis sobrepostos, fazendo com que o jovem tenha mais espaço para receber os amigos. Pois, afinal de contas, qual deles não gosta de estar cercado de jovens da mesma idade?

quinta-feira, 2 de abril de 2009

AGRESSÃO
Aluna se fere em briga de escola

Uma menina de 15 anos foi ferida no rosto por um estilete, na tarde de ontem, durante uma briga com uma colega na porta da Escola Estadual Oroncio Durgel Dutra, na Rua São Luiz, Bairro São Tomaz, Região Norte de Belo Horizonte. Segundo o cabo Wanderley, do 13º Batalhão da Polícia Militar, as meninas não disseram qual a motivação da confusão, que acabou envolvendo outros alunos. Durante a discussão, C.H.S., de 15 anos, se sentiu ameaçada e tirou o estilete da bolsa atingindo a outra estudante, F.M.C. As duas adolescentes foram encaminhadas para o Hospital de Pronto-Socorro Risoleta Neves.